Resumo dos samba-rock

segunda-feira, 31 de março de 2014

ROSINHA DOS LIMÕES – MARTINHO DA VILA

ROSINHA DOS LIMÕES – MARTINHO DA VILA
1990 - Martinho da Vila - Martinho da Vida
(Arthur Ribeiro)

Quando ela passa
Franzina cheia de graça
Há sempre um ar de chalaça
No seu olhar
Feiticeiro
Lá vai Catita
Cada dia
Mais bonita
E o seu vestido de chita
Tem sempre um ar
Domingueiro
Passa ligeira,
Alegre, namoradeira
E a sorrir
Pra rua inteira
Vai semeando ilusões
Quando ela passa
Vai vender
Limões a praça
E até lhe chamam por graça
A Rosinha
Dos Limões
Quando ela passa
Junto da minha janela
Meus olhos vão atrás dela
Até ver
Da rua o fim
Com ar gaiato
Ela caminha apressada
Rindo por tudo e por nada
E às vezes sorri pra mim
Quando ela passa
Apregoando os limões
A sós com os meus botões
No vão da minha janela
Fico pensando
Que qualquer
Dia por graça
Vou comprar
Limões à praça
E depois
Caso com ela
Quando ela passa
Apregoando os limões
A sós com os meus botões
No vão da minha janela
Fico pensando
Que qualquer
Dia por graça
Vou comprar limões à praça
E depois
Caso com ela


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PLANETÁRIO – MARTINHO DA VILA

PLANETÁRIO – MARTINHO DA VILA
1990 - Martinho da Vila - Martinho da Vida
(Beto Sem Braço / Martinho da Vila)

Vem cá
Amor
Vem depressa
Olhar
Uma onda grande
Que vem lá
Do mar
E lá no céu
Uma lua
Nua
Ilumina o campo
Ilumina a rua
Ilumina o campo
Ilumina a rua
É você que é
Minha energia
Meu cantar de galo
Minha poesia
Meu entardecer
Minha estrela
Matutina
Pra você eu juro
Pela luz divina
Mesmo o que eu não vejo
Sonho te ofertar
As belezas além
Do céu
As riquezas do fundo
Do mar
As batidas do meu coração
O meu som, minha luz,
Meu cenário
E aquele mundão
De estrelas que eu vejo lá do planetário
Vem cá
Amor
Vem depressa
Olhar
Uma onda grande
Que vem lá do mar
E lá no céu
Uma lua nua
Ilumina o campo
Ilumina a rua
Ilumina o campo
Ilumina a rua
Vem cá
Amor
Vem depressa
Olhar
Uma onda grande
Que vem lá do mar
E lá no céu
Uma lua nua
Ilumina o campo
Ilumina a rua
Ilumina o campo
Ilumina a rua


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PENSAR / É HORA DE PINTAR - MARTINHO DA VILA

PENSAR / É HORA DE PINTAR - MARTINHO DA VILA
1990 - Martinho da Vila - Martinho da Vida

Pensar no amor que foi
Pra quem se tanto deu
E no tal primeiro
Que nunca existiu
Um amor é sempre o amor
Jamais o derradeiro
Eu quero amar
E me entregar
Até morrer
Fazer sentir, sentindo até enlouquecer
Eu quero ser amante
Sempre amante
E ter na amante
Como amante
A minha mulher
É tempo de me ver
Porque já estou com fome
Também já tenho sede
E já nem solto os ais
Estou como os animais
Sem raciocinar
Mas não sou cão sem dono
E nem um rei sem trono
É hora de você
Pintar
Quanto mais você
Demorar na chegada
Mais riscos vou ter que correr
Ninguém pode sobreviver
Sem pão
Quero lhe beber
Como cerva gelada
Berrar como vaca malhada
Picada no pasto e em convulsão
Depois então carpir
O choro do amor
E sem me recompor
Dormir
Depois então carpir
O choro do amor
E sem me recompor
Dormir
Depois então carpir
O choro do amor
E sem me recompor
Dormir


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MUNDO RARO – MARTINHO DA VILA

MUNDO RARO – MARTINHO DA VILA
1990 - Martinho da Vila - Martinho da Vida

Se te falam de amor e de ilusões
E se te oferecem céus e terra
Se lembrares de mim não me menciones
Que é pra não magoar teu bem amado
Se quiserem saber do teu passado
É preciso dizer uma mentira
Diz que o nosso amor foi apagado
Diz não se recordar que não podes lembrar de um flerte passado
Eu lembrarei desse amor como um sonho dourado
Posso falar sem rancor dos motivos da dor sem ficar arrasado
Se quiserem saber do meu passado
É preciso dizer outra mentira
Que eu sempre vivi num mundo raro
De platônico amor de bilhetes e flor só de beijos no claro
Aonde queiras andar
Teus sonhos serão dourados
Aonde queiras andar
Teus sonhos serão dourados
Pra onde seja que eu vá
Meus sonhos serão dourados
Bem dourados
Pra onde queiram que eu vá
Meus sonhos serão dourados
Pra onde queiram que eu vá
Meus sonhos serão dourados
Pra onde que a gente vá
Os sonhos serão dourados
Bem dourados
Pra onde que a gente vá
Os sonhos serão dourados
Pra onde que a gente vá
Os sonhos serão dourados
Aonde que a gente vá
Os sonhos serão dourados
Aonde que a gente vá
Os sonhos serão dourados
Pra onde que a gente vá
Os sonhos serão dourados
Pra onde que a gente vá
Os sonhos serão dourados
Aonde que a gente vá
Os sonhos serão dourados
Bem dourados
Pra onde que a gente vá
Os sonhos serão dourados
Pra onde que a gente vá
Os sonhos serão dourados
Pra onde que a gente vá
Os sonhos serão dourados
Pra onde que a gente vá
Os sonhos serão dourados


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MEU QUINHÃO VIDA / VAMOS VIVER – MARTINHO DA VILA

MEU QUINHÃO VIDA / VAMOS VIVER – MARTINHO DA VILA
1990 - Martinho da Vila - Martinho da Vida
(Luiz Carlos da Vila / Martinho da Vila)

Vida
Vida
É tão difícil viver
Sambar
Samba
Também um modo de ser
E viver
Vida
Vida
É tão difícil viver
Sambar
Samba
Também um modo de ser
Num apartamento
Na colina
Desconforto de
Um barracão
Um
Mensageiro em cada esquina
Com a rapidez
De um avião
Enquanto a minha voz
Fizer-se ouvida
Vou
Deixar fluir
Minha emoção
E o tudo ou nada que eu sei da vida
Vou
Cantarolando
Na canção
Meu quinhão
Vida
Vida
É tão difícil viver
Sambar
Samba
Também um modo de ser
Viver
Fazendo o bem
Sorrir
E sem sofrer
Amar alguém
Vamos viver
Fazendo o bem
Sorrir
E sem sofrer
Amar alguém
Ter amizade
Como criança
Felicidade
Encontrar
Na esperança
Vamos viver
Sentindo a vida
Amar, amar
E não pensar
Em despedida
Vamos viver
Sentindo a vida
Amar, amar
E não pensar
Em despedida
Viver
Fazendo o bem
Sorrir
E sem sofrer
Amar alguém
Vamos viver
Viver
Fazendo o bem
Sorrir
E sem sofrer
Amar alguém
E o tudo ou nada que eu sei da vida
Vou cantarolando na canção

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MEU HOMEM - MARTINHO DA VILA

MEU HOMEM - MARTINHO DA VILA
1990 - Martinho da Vila - Martinho da Vida

Meu homem
Dormi com saudades suas
E sonhei com a liberdade
Caminhando livremente
Como gente
Sob o sol de Johanesburgo
Sob o sol de Johanesburgo
Sob o sol de Johanesburgo
Meu homem
Passeamos pelo parque
Sem notar que existem brancos
E sem ver que haviam negros
Nos guetos
São irmãos
Brancos e pretos
Nos guetos
São irmãos
Brancos e pretos
Meu homem
No meu sonho nós dormimos
Abraçados nos amamos
Doces beijos
Ternos mimos
Doces beijos
Ternos mimos
Doces beijos
Ternos mimos
Meu homem
Fui sozinha pra Namíbia
E de lá fui pra Luanda
Com os artistas do Amandla
Nossos cambras
Pra cantar
Rezas num Komba
E de lá fui pra Kizomba
Lá nas terras de Zumbi
Lá nas terras de Zumbi
Lá nas terras de Zumbi dos Palmares
Lá nas terras de Zumbi
Ai
Aí vi brancos e pretos
Me lembrei do Apartheid
E no meio da festança
Sem chorar
Me entristeci
Ai meu homem
Que vontade
De chorar
Que vontade de chorar
Será quando
Que meus sonhos meu homem
Serão só
Doce sonhar
Será quando
Que meus sonhos meu homem
Serão só
Doce sonhar
Meu homem


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ME CUREI – MARTINHO DA VILA

ME CUREI – MARTINHO DA VILA
1990 - Martinho da Vila - Martinho da Vida
(Martinho da Vila / Zé Catimba)

Vem
Vem viver
Vem ensinar
Reaprender
Vai ser emocionante
Antes, depois e durante
Coração volta a bater
Mas vem
Vem
Vem viver
Vem ensinar
Reaprender
Vai ser emocionante
Antes, depois e durante
Coração volta a bater
Me curei
Estou com alta curada
Nem me lembro se sofri
Botei pesos na balança
Pensei bem e me rendi
Só o amor
É que importa realmente
Os bons momentos
Nós podemos reviver
O ciúme que matava
Acabou de falecer
O ciúme que matava
Acabou de falecer
Bem no fundo dos seus olhos
Bem no fundo dos seus olhos
Vejo o que eu sempre quis
Cortei essa de juiz
Seu amor me faz criança
Carregado de esperança
Vou cantar e ser feliz
Mas vem
Vem
Vem viver
Vem ensinar
Reaprender
Vai ser emocionante
Antes, depois e durante
Coração volta a bater
Mas vem
Vem
Vem viver
Vem ensinar
Reaprender
Vai ser emocionante
Antes, depois e durante
Coração volta a bater
Me curei
Estou com alta curada
Nem me lembro se sofri
Botei pesos na balança
Pensei bem e me rendi
Só o amor
É que importa realmente
Os bons momentos
Nós podemos reviver
O ciúme que matava
Acabou de falecer
O ciúme que matava
Acabou de falecer
Bem no fundo dos seus olhos
Bem no fundo dos seus olhos
Vejo o que eu sempre quis
Cortei essa de juiz
Seu amor me faz criança
Carregado de esperança
Vou cantar e ser feliz
Mas vem
Vem
Vem viver


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ME AMA MÔ – MARTINHO DA VILA

ME AMA MÔ – MARTINHO DA VILA
1990 - Martinho da Vila - Martinho da Vida
(Martinho da Vila / Zé Catimba)

Vem dar vida a quem te ama
Me beija todo e me gama
Me ama mô
Vem dar vida a quem te ama
Me beija todo e me gama
Me ama
Gamação tensão tão boa
Com amor melhor que paz
Vida fica com mais vida
E a tristeza se retrai
Me ama
Vem dar vida a quem te ama
Me beija todo e me gama
Me ama mô
Vem dar vida a quem te ama
Me beija todo e me gama
Me ama
Meu amor quando me beija
Tem gosto de quero mais
Sou bebê querendo mãe
Mãezinha querendo pai
Me ama
Vem dar vida a quem te ama
Me beija todo e me gama
Me ama mô
Ó meu amor!
Vem dar vida a quem te ama
Me beija todo e me gama
Me ama mô
Quero ser seu grande amor
Pra você minha paixão
Me deixar todo gamado
De cabeça e coração
Me ama
Me chama
Reclama
Me ama
Me gama
Me inflama
Me queima com a sua chama
Me inflama
Me queima com a sua chama
Me chama
Me chama
Reclama
Reclama
Me ama
Me ama
Me gama
Me gama
Me inflama
Me queima com a sua chama
Me inflama
Me queima com a sua chama
Me chama
Me chama


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COCO DA VIDA - MARTINHO DA VILA

COCO DA VIDA - MARTINHO DA VILA
1990 - Martinho da Vila - Martinho da Vida

Vem cá mulher
Que este coco é da pesada
Arrasta pé
No bate coxa da moçada
Se você quiser
Nós vamos pra outra jogada
Mas não levo fé
No taco da rapaziada
Vem cá mulher
Que este coco é da pesada
Arrasta pé
No bate coxa da moçada
Se você quiser
Nós vamos pra outra jogada
Mas não levo fé
No taco da rapaziada
Este meu coco parece com embolada, mas dá pra dançar lambada e também pra forrozar
Lambadeando tiro coco na morena, na gordinha e na pequena, meu negócio é sarrear
Peço licença aos cantadores do nordeste pra cantar esse meu coco que é o coco da vida
Da vida longa, vida mole, vida dura, vida clara, vida escura, colorida e furta cor
Sem mais delongas vou falar da minha lida, namorei mulher da vida e vivi um grande amor
Vem cá mulher
Que este coco é da pesada
Arrasta pé
No bate coxa da moçada
Se você quiser
Nós vamos pra outra jogada
Mas não levo fé
No taco da rapaziada
Vem cá mulher
Vem cá mulher
Este meu coco parece com embolada, mas dá pra dançar lambada e também pra forrozar
Lambadeando tiro coco na morena, na gordinha e na pequena, meu negócio é sarrear
Peço licença aos cantadores do nordeste pra cantar esse meu coco que é o coco da vida
Da vida longa, vida mole, vida dura, vida clara, vida escura, colorida e furta cor
Sem mais delongas vou falar da minha lida, namorei mulher da vida e vivi um grande amor
Vem cá mulher
Que este coco é da pesada
Arrasta pé
No bate coxa da moçada
Se você quiser
Nós vamos pra outra jogada
Mas não levo fé
No taco da rapaziada
Vem cá mulher
Vem cá mulher
Vem cá mulher
Que este coco é da pesada
Arrasta pé
No bate coxa da moçada
Se você quiser
Nós vamos pra outra jogada
Mas não levo fé
No taco da rapaziada
Vem cá mulher
Vem cá mulher
Vem cá mulher
Que este coco é da pesada
Arrasta pé
No bate coxa da moçada
Se você quiser
Nós vamos pra outra jogada
Mas não levo fé
No taco da rapaziada
Vem cá mulher
Que este coco é da pesada
Arrasta pé
No bate coxa da moçada
Se você quiser
Nós vamos pra outra jogada
Mas não levo fé
No taco da rapaziada
Vem cá mulher
Que este coco é da pesada
Arrasta pé
No bate coxa da moçada
Se você quiser
Nós vamos pra outra jogada
Mas não levo fé
No taco da rapaziada
Vem cá mulher
Que este coco é da pesada
Arrasta pé
No bate coxa da moçada
Se você quiser
Nós vamos pra outra jogada
Mas não levo fé
No taco da rapaziada
Vem cá mulher


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CIDADÃ BRASILEIRA – MARTINHO DA VILA & LECI BRANDÃO

CIDADÃ BRASILEIRA – MARTINHO DA VILA & LECI BRANDÃO
1990 - Martinho da Vila - Martinho da Vida

Mulher brasileira
Que vai no mercado e pechincha na feira
Mulher brasileira
Mulher brasileira
A bem sucedida e a que está mal de vida
Sem eira nem beira
Mulher brasileira
Mulher brasileira
Mulher brasileira
Cidadã brasileira
Mulher brasileira
Cidadã brasileira
Ela é delegada
Ela é deputada
Prefeita e juíza
Uma boa mulher
Com um grande ideal
É o que a gente precisa
Sempre foi retaguarda
Mas vai pra vanguarda
De modo viril
E é a esperança
No futuro do Brasil
Fiz amor com ternura com uma doçura
De fêmea guerreira
Pra você fiz um samba
Cidadã brasileira
Pra você fiz um samba
Cidadã brasileira
Diga Leci!
Cidadã brasileira!
As cidadãs estão felizes!
E com esse som do Zeca então, hã?!
Dá-lhe Zé!
Mulher brasileira
Que vai no mercado e pechincha na feira
Mulher brasileira
Mulher brasileira
A bem sucedida e a que está mal de vida
Sem eira nem beira
Mulher brasileira
Mulher brasileira
Mulher brasileira
Cidadã brasileira
Mulher brasileira
Cidadã brasileira
Ela é delegada
Ela é deputada
Prefeita e juíza
Uma boa mulher
Com um grande ideal
É o que a gente precisa
Sempre foi retaguarda
Mas vai pra vanguarda
De modo viril
E é a esperança
No futuro do Brasil
Fiz amor com ternura com uma doçura
De fêmea guerreira
Pra você vai um samba
Cidadã brasileira
Pra você vai um samba
Cidadã brasileira
Pra você fiz um samba
Cidadã brasileira
Brasileira
Pra você fiz um samba
Cidadã brasileira
Cidadã brasileira
Pra você fiz um samba
Cidadã brasileira
Pra você fiz um samba
Cidadã brasileira
Pra você fiz um samba
Cidadã brasileira
Pra você fiz um samba
Cidadã brasileira


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AMO E ACHO POUCO – MARTINHO DA VILA

AMO E ACHO POUCO – MARTINHO DA VILA
1990 - Martinho da Vila - Martinho da Vida
(Flavinho / Martinho da Vila / Zé Catimba)

Amo, amo, amo e acho pouco
E esse jeito de amar me alucina
Quero me perder e me achar
Me proteger e me guardar
Nos braços dessa menina
Amo, amo, amo e acho pouco
E esse jeito de amar me alucina
Quero me perder e me achar
Me proteger e me guardar
Nos braços dessa menina
Eu sei que tu tens medo, morena
Que teu coração
Dê um mergulho fundo, morena
Num mar de ilusão
Mas eu sonhei pra gente sonhos lindos
Ser teu ator e seres minha atriz
Ser teu cantor e seres minha estrela
Vagando livre como sempre quis
Me embriaguei com o teu semblante negro
E estou sonhando há muitos carnavais
Ser teu amante teu irmão amigo
Num laço forte que não se desfaz
Ó menina
Ó menina
Tu serás
Meu céu, meu ar, meu mar, meu mel, meu mundo
Um sonho de ternura e paz
Ó menina
Tu serás
Meu céu, meu ar, meu mar, meu mel, meu mundo
Um sonho de ternura e paz
Amo, amo, amo e acho pouco
E esse jeito de amar me alucina
Quero me perder e me achar
Me proteger e me guardar
Nos braços dessa menina
Amo, amo, amo e acho pouco
E esse jeito de amar me alucina
Quero me perder e me achar
Me proteger e me guardar
Nos braços dessa menina
Eu sei que tu tens medo, morena
Que teu coração
Dê um mergulho fundo, morena
Num mar de ilusão
Mas eu sonhei pra gente sonhos lindos
Ser teu ator e seres minha atriz
Ser teu cantor e seres minha estrela
Vagando livre como sempre quis
Me embriaguei com o teu semblante negro
E estou sonhando há muitos carnavais
Ser teu amante teu irmão amigo
Num laço forte que não se desfaz
Ó menina
Ó menina
Tu serás
Meu céu, meu ar, meu mar, meu mel, meu mundo
Um sonho de ternura e paz
Ó menina
Ó menina
Tu serás
Meu céu, meu ar, meu mar, meu mel, meu mundo
Um sonho de ternura e paz


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ADEUS MARIANA – MARTINHO DA VILA

ADEUS MARIANA – MARTINHO DA VILA
1990 - Martinho da Vila - Martinho da Vida
(Pedro Raimundo)

Saí lá da cidade e fui morar na serra
Com a linda Mariana
Moça lá de fora
Um dia estranhei
O carinho dela
E disse adeus Mariana que eu já vou embora
Gaúcha de verdade, de Quatro Costados
Usa chapéu grande,
Bombacha e espora
Mas eu que estava vendo um caso complicado
Disse adeus Mariana que eu já vou embora
Nem bem rompeu o dia me tirou da cama
Encilhou o tordilho
Saiu campo a fora
Eu fiquei danado e corri gritando
Volta Mariana que eu não vou embora
Ela não disse nada, mas ficou cismando
Que era desta vez que eu daria o fora
Agarrou a açoiteira,
Veio contra mim
Eu disse larga Mariana que eu não vou embora
Mas ela de zangada foi quebrando tudo
Agarrou a minha roupa
Jogou porta afora
E eu aí peguei a trouxa
E saí dizendo
Adeus Mariana que eu já vou embora


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domingo, 30 de março de 2014

PRA MÃE TEREZA – MARTINHO DA VILA

PRA MÃE TEREZA – MARTINHO DA VILA
1989 - Martinho da Vila - O canto das lavadeiras
(Martinho da Vila / Beto Sem Braço)

Coração de mãe não se engana
A voz do povo é que fala
É a própria energia
Que emana
É o perfume
Que exala
É a caixa e o segredo
Segredo
O clarão que mais clareia
Clareia
É a bomba que bombeia
Seu sangue pra minha veia
Foi a mão de Deus
Que te lapidou
Pra amar seu Filho
Do jeito que for
Foi a mão de Deus
Que te lapidou
Pra amar seu Filho
Do jeito que for
As suas mãos são moldadas
Pra coser, lavar e passar
E a sua boca talhada
Pra cantar canções de ninar
Seu peito, leito, aconchego
Por cansaço se libertar
Seu colo é um paraíso
Pra se dormir e sonhar
Foi a mão de Deus
Que te lapidou
Pra amar seu Filho
Do jeito que for
Foi a mão de Deus
Que te lapidou
Pra amar seu Filho
Do jeito que for
Coração de mãe não se engana
A voz do povo é que fala
É a própria energia
Que emana
É o perfume
Que exala
É a caixa e o segredo
Segredo
O clarão que mais clareia
Clareia
É a bomba que bombeia
Seu sangue pra minha veia
Foi a mão de Deus
Que te lapidou
Pra amar seu Filho
Do jeito que for
Oi foi
Foi a mão de Deus
Que te lapidou
Pra amar seu Filho
Do jeito que for
As suas mãos são moldadas
Pra coser, lavar e passar
E a sua boca talhada
Pra cantar canções de ninar
Seu peito, leito, aconchego
Por cansaço se libertar
Seu colo é um paraíso
Pra se dormir e sonhar
Foi a mão de Deus
Que te lapidou
Pra amar seu Filho
Do jeito que for
Foi a mão de Deus
Que te lapidou
Pra amar seu Filho
Do jeito que for
Foi a mão de Deus
Que te lapidou
Pra amar seu Filho
Do jeito que for
Foi a mão de Deus
Que te lapidou
Pra amar seu Filho
Do jeito que for
Foi a mão de Deus
Que te lapidou
Pra amar seu Filho
Do jeito que for


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PELOS CAMINHOS DO SOM – MARTINHO DA VILA

PELOS CAMINHOS DO SOM – MARTINHO DA VILA
1989 - Martinho da Vila - O canto das lavadeiras
(Alceu Maia / Martinho da Vila)

Pelos caminhos do som
Vamos viajar
Nas asas da poesia
Dos vários Brasis
Pelos caminhos do som
Vamos viajar
Nas asas da poesia
Dos vários Brasis
Batendo pés
Batendo mãos
Se vai ao léu
Qual balão pião
Batendo pés
Batendo mãos
Se vai ao léu
Qual balão pião
A dança Brasil
É eletrizante, rapaz
E o som da terra
É embriagante, mulher
O verso diz
Pra cabeça e pro coração
Que um canto bom
É canto de fé
Se o teu amor
Te abandonou
Vem transar à noite
Vem curtir um som
Se libertar
E se entregar
Balançando o corpo
Pra lá e pra cá
Pelos caminhos do som
Vamos viajar
Nas asas da poesia
Dos vários Brasis
Pelos caminhos do som
Vamos viajar
Nas asas da poesia
Dos vários Brasis
Batendo pés
Batendo mãos
Se vai ao léu
Qual balão pião
Batendo pés
Batendo mãos
Se vai ao léu
Qual balão pião
A dança Brasil
É eletrizante, rapaz
E o som da terra
É embriagante, mulher
O verso diz
Pra cabeça e pro coração
Que um canto bom
É canto de fé
Se o teu amor
Te abandonou
Vem transar à noite
Vem curtir um som
Se libertar
E se entregar
Balançando o corpo
Pra lá e pra cá
Se o teu amor
Te abandonou
Vem transar à noite
Vem curtir um som
Se libertar
E se entregar
Balançando o corpo
Pra lá e pra cá
Se o teu amor
Te abandonou
Vem transar à noite
Vem curtir um som
Se libertar
E se entregar
Balançando o corpo
Pra lá e pra cá
Se o teu amor
Te abandonou
Vem transar à noite
Vem curtir um som
Se libertar
E se entregar
Balançando o corpo
Pra lá e pra cá


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MEU BOI VADIOU – MARTINHO DA VILA

MEU BOI VADIOU – MARTINHO DA VILA
1989 - Martinho da Vila - O canto das lavadeiras
(Alissou Motta)

Em Santa Catarina!
Vamos soltar o boi!
Ó menino levado que está cevando cuidado com a roda
Nós estamos ainda no inverno
Não é tempo ainda de poda
O engenho de farinha quando está coberto de muita poeira
É sinal que neste ano
Vai fugir muita moça solteira
Ô rapariga bonita que brinca na praia com cabelo molhado
Que olha pra mim com olho azulado
Fuja comigo pra longe daqui
Vem andar pelaí levitando na praia pela madrugada com sol ou com chuva e com a roupa molhada
Eu levo a viola pra gente cantar
O meu boi vadiou
Quem mandou vadiar
O meu boi vadiou quando eu estava com a rede pescando no mar
O meu boi vadiou
Quem mandou vadiar
O meu boi vadiou quando eu estava com a rede pescando no mar
Segura a saia, Catarina!
Rodeira!
Que eu to pinchado!
Ó menino levado que está cevando cuidado com a roda
Nós estamos ainda no inverno
Não é tempo ainda de poda
O engenho de farinha quando está coberto de muita poeira
É sinal que neste ano
Vai fugir muita moça solteira
A rapariga bonita que brinca na praia com cabelo molhado
Que olha pra mim com olho azulado
Fuja comigo pra longe daqui
Vem andar pelaí levitando na praia pela madrugada com sol ou com chuva e com a roupa molhada
Eu levo a viola pra gente cantar
O meu boi vadiou
Quem mandou vadiar
O meu boi vadiou quando eu estava com a rede pescando no mar
O meu boi vadiou
Quem mandou vadiar
O meu boi vadiou quando eu estava com a rede pescando no mar
O meu boi vadiou
Quem mandou vadiar
O meu boi vadiou quando eu estava com a rede pescando no mar
O meu boi vadiou
Quem mandou vadiar
O meu boi vadiou quando eu estava com a rede pescando no mar
O meu boi vadiou
Quem mandou vadiar
O meu boi vadiou quando eu estava com a rede pescando no mar
O meu boi vadiou
Quem mandou vadiar
O meu boi vadiou quando eu estava com a rede pescando no mar
O meu boi vadiou
Quem mandou vadiar
O meu boi vadiou quando eu estava com a rede pescando no mar
O meu boi vadiou
Quem mandou vadiar
O meu boi vadiou quando eu estava com a rede pescando no mar
O meu boi vadiou
Quem mandou vadiar
O meu boi vadiou quando eu estava com a rede pescando no mar


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MADALENA DO JACU – MARTINHO DA VILA

MADALENA DO JACU – MARTINHO DA VILA
1989 - Martinho da Vila - O canto das lavadeiras

Madalena, Madalena
Você é meu bem querer
Eu vou falar pra todo mundo
Vou falar pra todo mundo
Que eu só quero é você
Eu vou falar pra todo mundo
Vou falar pra todo mundo
Que eu só quero é você
Minha mãe
Não quer que eu vá
Na casa do meu amor
Eu vou perguntar a ela
Eu vou perguntar a ela
Se ele nunca namorou
Eu vou perguntar a ela
Eu vou perguntar a ela
Se ele nunca namorou
Ô Madalena
Madalena, Madalena
Você é meu bem querer
Eu vou falar pra todo mundo
Vou falar pra todo mundo
Que eu só quero é você
Eu vou falar pra todo mundo
Vou falar pra todo mundo
Que eu só quero é você
O meu pai não quer que eu case
Mas me quer namorador
Eu vou perguntar a ele
Eu vou perguntar a ele
Porque ele se casou
Eu vou perguntar a ele
Eu vou perguntar a ele
Porque ele se casou
Madalena
Madalena, Madalena
Madalena
Você é meu bem querer
Meu bem querer
Eu vou falar pra todo mundo
Vou falar pra todo mundo
Que eu só quero é você
Eu vou falar pra todo mundo
Vou falar pra todo mundo
Que eu só quero é você
Eu fui lá pra Vila Velha
Direto do Grajaú
Só pra ver a Madalena
E ouvir tambor de congo
Lá na Barra do Jucu
Só pra ver a Madalena
E ouvir tambor de congo
Lá na Barra do Jucu
Ô Madalena
Madalena, Madalena
Madalena
Você é meu bem querer
Eu vou falar pra todo mundo
Vou falar pra todo mundo
Que eu só quero é você
Eu vou falar pra todo mundo
Vou falar pra todo mundo
Que eu só quero é você
Eu vou falar pra todo mundo
Vou falar pra todo mundo
Que eu só quero é você
Eu vou falar pra todo mundo
Vou falar pra todo mundo
Que eu só quero é você
Eu vou falar pra todo mundo
Vou falar pra todo mundo
Que eu só quero é você
Eu vou falar pra todo mundo
Vou falar pra todo mundo
Que eu só quero é você
Eu vou falar pra todo mundo
Vou falar pra todo mundo
Que eu só quero é você

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FORROBODÓ – MARTINHO DA VILA

FORROBODÓ – MARTINHO DA VILA
1989 - Martinho da Vila - O canto das lavadeiras
(Wanda de Almeida)

Me convidaram
Pruma festa
Do Divino Espírito Santo
Ficava bem num recanto
Na beira do Tocantins
Seu Chico Bento era dono do pedaço
Nortista cabra macho não gosta de soletrar
Reza pouco, fala baixo pra poder se respeitar
Reza pouco, fala baixo pra poder se respeitar
Mas depois de umas duas canjibrina
Atiça a lamparina e começa a forrozar
Linda goiana, ê, ô
Arriba a saia deixa a renda aparecer
O que é feio a gente esconde, morena
O que é bonito é pra ser ver
Linda goiana, ê, ô
Arriba a saia deixa a renda aparecer
O que é feio a gente esconde, morena
O que é bonito é pra ser ver
De madrugada deu quitanda na peneira debaixo de uma mangueira lá no fundo do quintal
Para os mais velhos aguardente murici
Arroz quente com pequi
Pimenta e tracajá
E pras donzelas filhas de boa família
Acompanhadas das tias
Que ficaram sem casar
Chico dá Mané Pelado que é bolo de macaxeira
Com fulô de laranjeira pras moça não se assanhar
Mané Pelado é o bolo de macaxeira
Com fulô de laranjeira pras moça não se assanhar
Linda goiana, ê, ô
Arriba a saia deixa a renda aparecer
O que é feio a gente esconde, morena
O que é bonito é pra ser ver
Linda goiana, ê, ô
Arriba a saia deixa a renda aparecer
O que é feio a gente esconde, morena
O que é bonito é pra ser ver
Ê forrobodó
O trem tá ficando bom
E vai ficar melhor
Ê forrobodó
O trem tá ficando bom
E vai ficar melhor
Painho!
Tá comendo as moça com zóio!
Eu não, fiinha!
Só tô espiando!
Linda goiana, ê, ô
Arriba a saia deixa a renda aparecer
O que é feio a gente esconde, morena
O que é bonito é pra ser ver
Linda goiana, ê, ô
Arriba a saia deixa a renda aparecer
O que é feio a gente esconde, morena
O que é bonito é pra ser ver
Ê forrobodó
O trem tá ficando bom
E vai ficar melhor
Ê forrobodó
O trem tá ficando bom
E vai ficar melhor
Ê forrobodó
O trem tá ficando bom
E vai ficar melhor
Ê forrobodó
O trem tá ficando bom
E vai ficar melhor
Ê forrobodó
O trem tá ficando bom
E vai ficar melhor
Ê forrobodó
O trem tá ficando bom
E vai ficar melhor


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FOLIA DE REIS – MARTINHO DA VILA

FOLIA DE REIS – MARTINHO DA VILA
1989 - Martinho da Vila - O canto das lavadeiras

A vinte e cinco de dezembro
Se reúnem
Os foliões
E vão pra rua bater caixa
Nos
Portões
Lá vão pandeiro,
Sanfoneiro,
Violões
Santo Reis aqui chegou ai, ai
Pra visitar sua morada, ai, ai, ai, ai
Eles só voltam pra casa dias seis
Dia de Reis
Por sete anos se repete
O ritual
Pra todo canto
Levam o bem, espantam o mal
Ô de casa
Ô de fora
Ô de casa
Ô de fora
Quem de dentro
Deve estar
Os de fora
Santos Reis
Que lhes vieram
Visitar
Que vieram
Visitar, ar, ar
Na folia tem palhaço
Que faz verso e diabruras
Representa o tinhoso
Tentador das criaturas
Mas também tem a bandeira
A Bandeira do Divino
Mais atrás os três Reis Magos
Procurando o Deus Menino
Ô de casa
Ô de fora
Ô de casa
Ô de fora
Quem de dentro
Deve estar
Os de fora
Santos Reis
Que lhes vieram
Visitar
Que vieram
Visitar, ar, ar
Batem lá na sua porta
Pra pagar uma promessa
Levam mestre e contramestre
Pra poder cantar à beça
Dia vinte de janeiro
Eles dão uma festinha
Com viola, violeiro
Desafio e ladainha
Lá, laiá, lá
Lá, laiá, lá
Lá, laiá, lá
Lá, laiá, lá
Lá, laiá, lá
Lá, laiá, lá
Lá, laiá, lá
Lá, laiá
Lá, lá


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DIVINO SANTO ANTÔNIO – MARTINHO DA VILA

DIVINO SANTO ANTÔNIO – MARTINHO DA VILA
1989 - Martinho da Vila - O canto das lavadeiras
(Roque Ferreira)

Eu vos peço ó Antônio
Em suas trezenas queridas
Que nos lance vossas bênçãos
Durante nossas vidas
Sabiá cantou na mata
Tem mandioca
Lá na casa de farinha
É farinheiro
Tenho que ir
Santo Antônio padroeiro
Tenho que ir
Santo Antônio padroeiro
No rosário de suas trezenas
Ai meu Deus
Volto do meio pra trás
Ai, ai, ai
Mas vosmicê tem ciência
Meu Senhor
Que isso não me apraz
Plantei cará, cortei cana
Fiz colheita de café
Peneirei fubá de milho
Pro cuscuz do coronel
Mas ele não quer que eu largue
O cabo dessa colher
Sabiá cantou na mata
Tem mandioca
Lá na casa de farinha
É farinheiro
Tenho que ir
Santo Antônio padroeiro
Tenho que ir
Santo Antônio padroeiro
Nesta sua grande freguesia
Meu Senhor
Onde Antônio Conselheiro
Rezador
Milagreiro de Canudos
Ai meu Deus
Rezou bem um terço inteiro
Meu Divino Santo Antônio
Um carro de boi eu fiz
Pra trazer mestre Patrício
Da feira dos Caxixis
Barranqueiro com carranca
Mas seu coronel não quis
Sabiá
Sabiá cantou na mata
Tem mandioca
Lá na casa de farinha
É farinheiro
Tenho que ir
Santo Antônio padroeiro
Tenho que ir
Santo Antônio padroeiro
Adeus, adeus, adeus
Adeus meu Santo Antônio
Adeus, adeus, adeus
Adeus, até para o ano
Adeus, adeus, adeus
Adeus meu Santo Antônio
Adeus, adeus, adeus
Adeus, até para o ano


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DANCEI – MARTINHO DA VILA

DANCEI – MARTINHO DA VILA
1989 - Martinho da Vila - O canto das lavadeiras
(Argemiro da Portela)

Quem tem seu amor não dorme
Eu sei
Por causa desses conformes
Dancei
Igual pipoca no fogo
Pulei
Depois da casa arrombada
Acordei
Quem tem seu amor não dorme
Eu sei
Por causa desses conformes
Dancei
Igual pipoca no fogo
Pulei
Depois da casa arrombada
Acordei
Aviso ao bicho homem
Cuidado com a mulher
Com carinho nos consome
E se faz tudo que ela quer
Os mais velhos me falaram
E eu não acreditei
O resultado agora
Dancei
Quem tem seu amor não dorme
Eu sei
Por causa desses conformes
Dancei
Igual pipoca no fogo
Pulei
Depois da casa arrombada
Acordei
Aviso ao bicho homem
Cuidado com a mulher
Com carinho nos consome
E se faz tudo que ela quer
Os mais velhos me falaram
E eu não acreditei
O resultado agora
Dancei
Quem tem seu amor não dorme
Eu sei
Por causa desses conformes
Dancei
Igual pipoca no fogo
Pulei
Depois da casa arrombada
Acordei
Quem tem seu amor não dorme
Eu sei
Por causa desses conformes
Dancei
Igual pipoca no fogo
Pulei
Depois da casa arrombada
Acordei
O resultado agora
Dancei


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CONGOS DO ESPÍRITO SANTO – MARTINHO DA VILA

CONGOS DO ESPÍRITO SANTO – MARTINHO DA VILA
1989 - Martinho da Vila - O canto das lavadeiras

Moça bonita
Ô moça bonita
Chega na janela
Chega na janela
Ela me namora
Ela me namora
Eu namoro ela
Eu namoro ela
Ela me namora
Ela me namora
Eu namoro ela
Eu namoro ela
Ô moça bonita
Ô moça bonita
Chega na janela
Chega na janela
Cabelo louro, vai lá em casa passear
Vai, vai cabelo louro
Pra acabar de me matar
Cabelo louro, vai lá em casa passear
Vai, vai cabelo louro
Pra acabar de me matar
Namorei uma noivinha
E acabei com seu noivado
Agora me cansei dela
E estou todo encalacrado
Cabelo louro, vai lá em casa passear
Vai, vai cabelo louro
Pra acabar de me matar
Eu gamei pela casada
E passei a considerar
Por mim deixou seu marido
Por outro me deixará
Cabelo louro, vai lá em casa passear
Vai, vai cabelo louro
Pra acabar de me matar
Solta o cabelo deixa a trança balançar
Solta o cabelo deixa a trança balançar
Se o cabelo é meu, é meu
Onde for eu vou buscar
Paciência coração
A sorte é só Deus quem dá
Paciência coração
A sorte é só Deus quem dá
A moça namoradeira
Pelo andar se conhece
A moça namoradeira
Pelo andar se conhece
No pisar do pé esquerdo
O corpo todo obedece
Paciência coração
A sorte é só Deus quem dá
Paciência coração
A sorte é só Deus quem dá
Solta o cabelo deixa a trança balançar
Solta o cabelo deixa a trança balançar
Se o cabelo é meu, é meu
Onde for eu vou buscar
Paciência coração
A sorte é só Deus quem dá
Paciência coração
A sorte é só Deus quem dá
Namorei uma casada
Escondida do marido
Namorei uma casada
Escondida do marido
Se me perguntar eu nego
Se me aborrecer eu digo
Paciência coração
A sorte é só Deus quem dá
Paciência coração
A sorte é só Deus quem dá
Moça bonita
Ô moça bonita
Chega na janela
Chega na janela
Ela me namora
Ela me namora
Eu namoro ela
Eu namoro ela
Ela me namora
Ela me namora
Eu namoro ela
Eu namoro ela
Ô moça bonita
Ô moça bonita
Chega na janela
Chega na janela


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CONGADA DE MINAS GERAIS – MARTINHO DA VILA

CONGADA DE MINAS GERAIS – MARTINHO DA VILA
1989 - Martinho da Vila - O canto das lavadeiras

Viva o Brasil
Viva Minas Gerais
Viva o Brasil
Viva Minas Gerais
Viva o povo dessa terra morador desse lugar
Viva o povo dessa terra morador desse lugar
Sua visita teve boa
Vai deixar muita saudade
Sua visita teve boa
Vai deixar muita saudade
Vamos nós pedir a Deus
A senhora do Rosário
E ao senhor São Benedito
Proteção pro seu trabalho
Vamos nós pedir a Deus
A senhora do Rosário
E ao senhor São Benedito
Proteção pro seu trabalho
Viva o Brasil
Viva Minas Gerais
Viva o Brasil
Viva Minas Gerais
Quando eu vim lá de Machado
No coração só bondade
Quando eu vim lá de Machado
No coração só bondade
Rezo a Santa Efigênia
Pras almas santas Benditas
Agradeço a Santo Onofre
E à Senhora Aparecida
Rezo a Santa Efigênia
Pras almas santas Benditas
Agradeço a Santo Onofre
E à Senhora Aparecida
Viva o Brasil
Viva Minas Gerais
Viva o Brasil
Viva Minas Gerais
E viva o povo dessa terra morador desse lugar
Viva o povo dessa terra morador desse lugar
Sua visita teve boa
Viva o Brasil
Viva Minas Gerais
Viva o Brasil
Viva Minas Gerais
Salve Machado
E suas bandinhas musicais
Sua visita teve boa
Vai deixar muita saudade
Sua visita teve boa
Vai deixar muita saudade
Sua visita teve boa
Vai deixar muita saudade
Sua visita teve boa
Vai deixar muita saudade
Sua visita teve boa
Vai deixar muita saudade


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BEIJA, ME BEIJA, ME BEIJA – MARTINHO DA VILA

BEIJA, ME BEIJA, ME BEIJA – MARTINHO DA VILA
1989 - Martinho da Vila - O canto das lavadeiras
(Martinho da Vila / Zé Catimba)

Pela própria natureza
Ela é minha mulher
Tão pureza, tão fogosa
Um botão que virou rosa
Pra ser o meu bem me quer
Beija, me beija, me beija
Beija, me beija, me beija
Beija, me beija, me beija
Beija, me beija, me beija
Não é Amélia, mas lava roupa
Seca louça e me dá banho
Enxágua, me enxuga, mas se vende caro
Pois não é preta de ganho
Me come, se acaba, inda diz ora veja
Me beija, me beija, me beija, me beija
Beija, me beija, me beija
Beija, me beija, me beija
Beija, me beija, me beija
Beija, me beija, me beija
Pela própria natureza
Ela é minha mulher
Tão pureza, tão fogosa
Um botão que virou rosa
Pra ser o meu bem me quer
Beija, me beija, me beija
Beija, me beija, me beija
Beija, me beija, me beija
Beija, me beija, me beija
Não é Amélia, mas lava roupa
Seca louça e me dá banho
Enxágua, me enxuga, mas se vende caro
Pois não é preta de ganho
Me come, se acaba, inda diz ora veja
Me beija, me beija, me beija, me beija
Beija, me beija, me beija
Beija, me beija, me beija
Beija, me beija, me beija
Beija, me beija, me beija
Beija, me beija, me beija
Beija, me beija, me beija


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